terça-feira, 27 de março de 2012

Raiva herbívora é tema de debate no município


Em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e a Secretaria de Agricultura do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social (SMSAS) promoveu no dia 23 uma reunião com representantes da saúde e produtores rurais para tratar sobre os casos de raiva herbívora no município.
De acordo com a representante da Secretaria de Agricultura do Estado Jaqueline Fadrique, a contaminação do vírus tanto por morcegos, ou por cachorros pode ficar alojada nos animais de seis meses a dois anos.

Sintomas da raiva bovina:

- Paralisia do animal, com dificuldades de locomoção;

- O animal tende a ficar com a cabeça sempre alerta;

- Tendência a ficar afastado dos demais animais;

- Sede;

- Falta de apetite.

Ainda de acordo com Jaqueline a vacinação dos animais é fundamental, mas deixa claro que a sua finalidade é apenas preventiva. “A vacina proporciona a proteção e a imunização do animal, mas depois destes sintomas a morte é inevitável e ocorre de cinco a 10 dias”, relata.

Após a morte o vírus pode permanecer por alguns dias, com isso o correto é que o animal seja enterrado em um local que não deixe vestígios, e também deve receber uma boa quantia de agua sanitária nos arredores onde ele esteve.

Já sobre a carne e o leite do animal contaminado, o ideal é que não sejam utilizados e devem ser rigorosamente separados.

Nas pessoas, o principal local de contaminação é através da saliva do animal.  Quem teve contato com ela e está com alguma ferida ou corte deve fazer a vacina imediatamente.

Segundo a secretária de saúde do município Idelvani Tessmer, três casos de raiva foram confirmados até o momento.

Nosso site conversou com alguns produtores rurais da cidade e o que tudo indica é que este número aumente ainda mais, já que os sintomas dos animais em muitas propriedades são semelhantes aos que foram relatados durante o encontro que aconteceu na Câmara de Vereadores.

1 comentários:

Tereza disse...

Quais as providências estão sendo adotadas em relação aos morcegos hematófagos?
Quanto aos morcegos não hematófagos, como o próprio nome diz, não se alimentam de sangue, mas como vivem em colônias ( forros de casas taperas etc) podem se contaminar com o vírus da raiva dos hematófagos e adoecer, caindo no chão e sendo comidos pelos animais domésticos.
Estive recentemente ai e pude observar que ninguém vacina cães e gatos.
Por favor, comecem já uma campanha educativa ou terão problemas sérios. A raiva é fatal.
Trabalho em Mato Grosso do Sul e temos campanhas educativas periodicamente.

Terezinha Cléa Signorini Feldens
Gestora de educação sanitária /IAGRO/MS

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