Em 7 de setembro de 1822 o príncipe regente dom Pedro I declarava a Independência do Brasil. Um país que passaria ao longo de muitos anos por importantes mudanças sociais e políticas, muitas delas protagonizadas pela juventude. O diretor do Instituto de Sociologia e Política (ISP) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Álvaro Barreto, lembra episódios como a campanha das Diretas Já e os “caras-pintadas” do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor como dois acontecimentos importantes que comprovam isso.
“Experiências mostram que a juventude é o grande manancial das inconformidades, fermento para as mudanças do status quo, embora muitos possam dizer que as grandes campanhas dos jovens brasileiros ocorreram há 20 anos e que, portanto, temos pelo menos duas gerações de conformados”, destaca. Para Barreto, a capacidade de indignação da juventude é a mesma de sempre, senão maior, em razão do potencial de mobilização das novas mídias sociais.
Cita o ativismo nas redes sociais como indicação de que os jovens continuam a se contrapor ao mundo no qual estão inseridos.
Fonte: Diário Popular
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