quarta-feira, 21 de março de 2012

Paralisados, policiais registram somente ocorrências de crimes graves

Crédito: Zite/Zero Hora


Sindicato acredita em adesão total no Estado

Nesta quarta-feira e quinta-feira, as delegacias de polícia do Estado só atenderão casos de risco contra a vida. A medida é um protesto dos escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil pelo reajuste dos salários da categoria. 
Durante a paralisação, que se encerra na quinta-feira, a categoria, que conta com cerca de 4,5 mil agentes distribuídos pelo Estado, manterá o efetivo em atividade, mas o atendimento ficará restrito ao registro de crimes graves, como homicídio, latrocínio, estupro, lesões corporais graves e sequestros.

O chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, considera que este não seria o momento adequado para uma paralisação já que as negociações estão em fase avançada.
Há um processo de negociação, o governo do estado já reconheceu vários pontos importantes, como a ascenção na carreira com ampliação de vagas, por exemplo, assim, considero inadequado para uma paralisação, pondera o delegado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Estado (Ugeirm), Isaac Ortiz, a paralisação conta com adesão total.

Respeito à posição do Delegado Ranolfo, houve avanços, é verdade, mas o que ele precisa entender que queremos o mesmo tratamento dispensado aos delegados. Por isso, hoje está todo mundo nas suas cidades informando à população sobre a paralisação, afirma Ortiz.

Para casos sem gravidade, a população pode registrar a ocorrência pela internet através da Delegacia Online da Polícia Civil. Segundo o governo, uma nova proposta deve ser apresentada à categoria nos próximos dias.


Informações: Zero Hora e Rádio Gaúcha

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